Eslovenia ou Cuba?
Só existe uma coisa pior do que não viajar: não saber pra onde ir. Mentira. É só uma frase de efeito pra começar um post. Mas escolher um destino está naquela categoria de coisas que são ruins mas são boas. E se “lá” não for tão legal? E se “lá” for caro? E se eu não arrumar boas informações sobre “lá”? Esse ser abstrato, o “lá”, consome muita coisa concreta. Dinheiro, principalmente. Por isso o friozinho na barriga na hora de decidir. Mas, deixando de lado a parte racional/material da escolha, decidir pra onde ir vai muito além das tarifas. Que estradas ou vôos tomar depende também do momento que a gente vive. Mesmo que inconscientemente nossas viagens estão cheias de porquês (e alguma vezes de “por quem”). Elas acabam refletindo alguns de nosso sentimentos e são diretamente afetadas por eles. Não sei explicar bem isso, mas deve haver correlações interessantes entre optar por um lugar “fácil” e outro “difícil” de se conhecer. Entre lugares cheios de signos compreensíveis e outro de tradução mais complicada. Talvez valha a pena pensar um pouco mais sobre nossos motivos de viagem. Pode ser um bom primeiro passo para se escolher um destino. E, também, para aproveitar lá.
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